terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

ACESSORIA, ACESSORANDO E ASSASSINANDO O CERIMONIAL SOCIAL


Fátima Ziegler Ziegler Dore


“Acessoria, Acessorando e Assassinando o Cerimonial Social”


Tenho analisado muito as redes sociais, reparando diversas fotos e conhecendo os novos profissionais.


Refiro-me aqueles que estão cheios de garra para adentrar (já estando dentro) no mercado de "festinhas" e não de Eventos, porque acham fácil ganhar dinheiro sem ter capacitação e tão pouco conhecimento.


Eles comentam que é tão fácil ser "ACESSORISTA" que agora a Noiva pode até entrar antes do Noivo (podem acreditar nisso).


É a mais nova, absurda, criatividade do momento.


Como se não bastasse o cortejo se retirar do altar antes dos Noivos, agora inventaram que a Noiva poderá entrar antes do Noivo.


Socorro!! Cortaremos os pulsos.


Essa opção desqualificada é para que não tenham trabalho algum para pensar, afinal, muitos acham que trabalhamos com um cortejo coreografado sem precisar fazer o correto, pois o mais ou menos já fica perfeito.


O mais interessante é ver que, logo após cinco eventos, esse grupo está prontinho para dar Palestras ou para dar Cursinhos com o título:

“Acessoria, Acessorando e Assassinando o Cerimonial Social”.


O mercado está naufragando, com pessoas abraçadas a um grupo que está enganando a muitos clientes.


Como eles enganam?
  • Usam fotos de eventos que jamais realizaram;
  • Retiram vídeos do YouTube;
  • Estão copilando textos do google como se fossem seus.

É aí que mora o perigo.


E assim caminha a humanidade.


Não vamos esquecer aqueles que falam bonito.


Nossa! Isso diante do cliente fica envolvente demais.


Agregado a implacáveis qualidades, mesmo que sejam inexistentes, fica impossível presumir que aquela pessoa não é verdadeira, principalmente para um cliente que está pela primeira vez procurando um honesto profissional.


Não pensem que o mercado está absorto a tudo isso, porque eu poderia mostrar diversas informações que recebo in box, apontando alguns desses profissionais do nosso país, que estão plenamente dentro do perfil acima narrado.


É uma vergonha!


Eu não acho injusto o crescimento do nosso mercado ou a concorrência e tão pouco coloco em julgamento que a atração por eventos leve uma legião de pessoas a sonhar em ser um profissional dessa área, isso é plenamente refinado, mas tenham, acima de tudo, domínio sobre o que irão executar e usem os seus próprios instrumentos.


Como podemos ter credibilidade em uma pessoa que não consegue escrever corretamente o seu próprio ofício?


Fica a dica!


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